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DE VOLTA AO PASSADO

  • Foto do escritor: Sheila Fernandes
    Sheila Fernandes
  • 27 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de jul. de 2023


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É tão bom quando nos pegamos a relembrar as nossas travessuras do tempo de criança, os amigos que eram muitos, a escola, nossos professores, nossa, são tantas lembranças boas não é mesmo.

Há algum tempo retornei  á cidade onde eu nasci, em Barreiras no Estado da Bahia no ano de 1976 , uma cidade linda por natureza, acolhedora e que carrega consigo muitas histórias assim como a minha. Retornei  á rua onde eu morei, á escola onde eu aprendi as minhas primeiras letras, na época se chamava, Escola de 1º grau Duque de Caixias  . Foi emocionante, e era como se tudo passasse em minha frente como um filme. O bater do sino anunciando a hora de entrar na escola, todos  reunido no pátio para o hasteamento da bandeira ,sabíamos decorados  todos os hinos cívico, e o que eu mais gostava era o hino do Exército, pelo fato do pai fazer parte do 4º Bec, acabei pegando gosto.

Depois o mesmo sino tocava novamente, era a hora do recreio, tão esperado momento pra se deliciar com as merendas feitas pela Dona Nazaré, nossa quanta saudade deu agora, até consigo sentir o cheirinho.


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Depois de tantos anos eu subi novamente a rua A, rua que durante muitos anos subi, indo e voltando da escola, rua em que aos cinco anos de idade, minha bicicleta perdeu os freios e como era uma grande descida, eu fui parar lá no final , rua em que passei muitos bons momentos, e alguns tristes também, mas rua em que eu fui muito feliz, e que vou levar para o resto da vida na recordação.

Pude rever as quadras onde por muitos anos eu brinquei, e me lembrei de que naquela época televisão era coisa para ricos, então a noite não se tinha muito o que fazer,  íamos pra quadra da vila, que era a vila dos funcionários, e aglomeravam-se todos os jovens e adultos, e brincadeiras é o que não faltava; ciranda cirandinha, fui no tororó, nossa eram muitas.

Eu me lembro com saudade o tempo que passou, o tempo passa tão depressa, mais em mim deixou recordações, de tantas alegrias, a simplicidade que se tinha de amar, tudo era tão inocente e sincero. E as amizades, muitas eu trago até hoje, amizades que cultivei todos esses anos, e que pra mim são inesquecíveis.




 
 
 

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