SOLIDÃO
- Sheila Fernandes

- 27 de abr. de 2020
- 1 min de leitura
O fim de mais um dia chegou, e as pessoas saem do trabalho apressadas. Caminham lado a lado nas ruas movimentadas, tomam ônibus cheios, metrô lotado, transito difícil. Ali estão elas compartilhando o mesmo espaço, mas são como rios que jamais se encontram.
Não importa quanto as luzes da cidade brilhem, quantos cartazes anunciam um novo filme, um novo carro ou produto, todos estão recolhidos as seus problemas em a sua própria solidão.
Pesquisas realizadas pela Gallup dizem que o numero de pessoas solitárias triplicou a partir de 1960. Os médicos afirmam que a solidão pode trazer doenças, e muitas delas fatais, porém os números podem não dizer tudo. Uma pessoa pode ser solitária , e não se sentir sozinha e há aquela que mesmo cercada por uma multidão sente-se o mais solitário de todos os seres.

A solidão as vezes é essencial, é isso mesmo, indispensável, os grandes artistas de nossa história, criaram sua arte em meio a solidão, Michelangelo trabalhou 20hs durante 14 anos solitários para pintar o teto da Capela Sistina. Viu só?!
Mas a solidão também pode causar danos irrecuperáveis em nossa vida, pois é neste momento que por estar triste, pra baixo, nós deixamos passar oportunidades que talvez não teremos novamente, perdemos amigos, pessoas que realmente nos amam, e depois quando nos damos conta disso, é tarde de mais para voltar atrás.
Temos que tomar muito cuidado, é muito bom ter aquele momento só nosso, mas não podemos deixar que eles se estendam a ponto de nos prejudicar social e emocionalmente.





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